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quinta-feira, 31 de julho de 2025

"Professores Viram Alvo: Justiça Age Contra Alunos Violentos e Cobra Responsabilidade dos Pais"

Foto: Band Notícias

    Nos últimos meses, o Judiciário brasileiro tem tomado decisões importantes para proteger professores vítimas de agressões no ambiente escolar. Um caso recente no Distrito Federal chamou a atenção: dois estudantes agrediram um professor com deficiência visual após ele pedir que guardassem os celulares. A Justiça determinou que os alunos mantenham distância de 300 metros, além de proibir qualquer contato com a vítima por 180 dias.
    Em Belo Horizonte, um estudante empurrou e ofendeu uma professora por ela negar o uso do celular em sala. A escola suspendeu o aluno e a Secretaria de Educação acionou o Conselho Tutelar. Já no Rio de Janeiro, o Tribunal de Justiça condenou a prefeitura a pagar R$ 25 mil de indenização a uma professora agredida por um aluno, entendendo que o município falhou na proteção ao ambiente escolar.
    As decisões judiciais não se limitam à violência física: também têm amparado professores vítimas de agressões verbais, ameaças e humilhações. Em muitos casos, além das punições aos alunos, o Estado é responsabilizado por omissão.
    Outro ponto que tem sido cada vez mais discutido é a responsabilidade dos pais ou responsáveis legais. A legislação brasileira prevê que eles respondam civilmente pelos atos cometidos por seus filhos menores de idade. Isso significa que podem ser obrigados a pagar indenizações por danos morais ou materiais sofridos pelos professores, além de serem convocados a participar de audiências, acompanhamentos psicológicos e orientações junto aos conselhos tutelares. A atuação da família, portanto, é essencial para prevenir casos de violência e colaborar com um ambiente escolar mais seguro e respeitoso.

domingo, 27 de julho de 2025

Fé, Cultura e Axé marcam o II Encontro das Deusas das Águas em Teresina



    Grupos de matriz africana vindos de todas as regiões do Piauí e também de estados vizinhos, como Maranhão e Ceará, reuniram-se no último sábado, 26 de julho, para celebrar o II Encontro das Deusas das Águas. O evento, realizado na zona Norte de Teresina, teve como objetivos promover a diversidade religiosa, fortalecer o empreendedorismo criativo e valorizar os atrativos culturais e turísticos da região.
    A programação teve início no Encontro dos Rios, ponto simbólico da cidade, com rituais de purificação que incluíram banhos de ervas, defumação e práticas de limpeza espiritual. Ao lado da estátua do Cabeça de Cuia, representantes dos terreiros realizaram um padê dedicado a Exu, orixá guardião dos caminhos, como pedido de proteção e abertura de caminhos para o cortejo.
    Em seguida, uma vibrante caminhada seguiu em direção ao Parque Vila Poti, também conhecido como Polo Cerâmico. Durante o trajeto, mães e pais de santo entoaram cânticos tradicionais em homenagem aos Orixás, Entidades e Encantados cultuados nas diversas religiões afro-brasileiras, como Umbanda, Candomblé, Jurema, Terecô, Tambor de Mina e Quimbanda.
    No Monumento das Deusas das Águas, ponto culminante do evento, os participantes prestaram homenagens a Iemanjá e Oxum, orixás que simbolizam, respectivamente, as águas salgadas e doces. O momento foi marcado por orações, saudações e agradecimentos.
    A celebração também contou com tendas temáticas, barracas de produtos religiosos, apresentações de grupos de tambozeiros, falas de lideranças religiosas e um show de encerramento, fortalecendo os laços de fé, resistência e identidade cultural.

Fonte: Portal das Luzes


segunda-feira, 21 de julho de 2025

O legado vivo de Raimundo Pereira na Fundação Maria Luiza Rocha

Treinamento Empreendedorismo
    
A Fundação Maria Luiza Rocha segue firme em sua missão de transformar vidas, mantendo vivo o legado do economista Raimundo Pereira, idealizador da instituição. Visionário, ele acreditava que o fortalecimento da economia de Campo Maior passava pela valorização das pessoas, especialmente mulheres e jovens, por meio da educação e do empreendedorismo.    
    Esse sonho continua sendo construído pelas mãos da assistente social Luzia Pereira, gestora técnica de projetos e articuladora da Fundação, que tem ampliado as ações da entidade com foco no desenvolvimento humano e social.
    Na última quinta-feira, a Fundação promoveu um curso de capacitação para mulheres empreendedoras, incentivando a autonomia financeira e o protagonismo feminino. A atividade reuniu participantes de diversos bairros, reforçando o papel da Fundação como agente de transformação.

Luzia Pereira

    Sob a liderança comprometida de Luzia, a instituição continua a honrar o espírito solidário de Raimundo Pereira, reafirmando seu compromisso com uma economia mais justa e inclusiva para Campo Maior.

#empreendedorismo #mulheres empreendedoras 

sábado, 19 de julho de 2025

MEC realiza seminário sobre Inteligência Artificial na Educação Básica

Foto: divulgação MEC 

    O Ministério da Educação (MEC) promoveu, nos dias 17 e 18 de julho, em Brasília (DF), o seminário “Inteligência Artificial na Educação Básica: construindo referenciais nacionais”. O evento, que ocorreu no auditório do Inep, reuniu cerca de 250 participantes e contou com transmissão ao vivo pelo canal do MEC no YouTube.
    A ação integra a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec) e teve como objetivo debater o uso ético, pedagógico e crítico da IA nas escolas públicas. As discussões se organizam em três eixos: práticas pedagógicas com IA, desafios no uso de tecnologias digitais e integração ética da IA na educação.
    Na abertura, a secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt, reforçou que a IA deve ser aliada dos professores, não uma substituta. Também foram apresentados, pela Unesco, os marcos referenciais de competências em IA para professores e estudantes, traduzidos pela primeira vez para o português.
    O seminário é promovido pelo MEC em parceria com a Unesco Brasil e o Cetic.br/NIC.br, reunindo especialistas, gestores públicos, pesquisadores e representantes da sociedade civil.



terça-feira, 15 de julho de 2025

Gravado às Escondidas por Aluna, Professor é Vingado pela Justiça: Liberdade em Sala de Aula Está Viva!


    Em uma decisão considerada histórica, a Quinta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina anulou o processo administrativo que afastou um professor de História da rede pública após uma gravação feita sem sua autorização por uma aluna dentro da sala de aula.
    O relator do caso foi enfático: “Sala de aula não é campo para uma polícia ideológica”. A Justiça entendeu que a gravação foi realizada de forma clandestina, sem fins pedagógicos e, portanto, sem validade legal — nem mesmo para fins administrativos.
      A decisão reforça a proteção à liberdade de cátedra, princípio constitucional que garante ao professor autonomia no exercício de seu magistério. “O professor não é réu. É educador em pleno exercício da função”, destacou o Tribunal.
    Nos últimos anos, cresceu o número de casos em que docentes são filmados de maneira sorrateira, têm suas falas descontextualizadas e expostas nas redes sociais, sofrendo linchamentos morais. A prática fere a dignidade da profissão e ameaça o ambiente de ensino.
     Discordar faz parte do aprendizado. Armar emboscadas digitais, não. Esta vitória reafirma: sala de aula é espaço de respeito — não de vigilância.


segunda-feira, 14 de julho de 2025

Quando a Solidão Vira Problema de Saúde Pública

Foto divulgação


    Você já se sentiu sozinho mesmo estando rodeado de gente? Esse sentimento, tão comum e muitas vezes silencioso, está afetando uma em cada seis pessoas no mundo, segundo um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). E mais: a cada hora, cem pessoas morrem por causas relacionadas à solidão — um número assustador que ultrapassa 871 mil mortes por ano.
    Mas não estamos falando apenas de tristeza passageira. A solidão, como define a OMS, é uma dor emocional provocada pela distância entre as conexões sociais que desejamos e aquelas que realmente temos. Já o isolamento social é mais prático: é a falta objetiva dessas conexões. Ambos são perigosos.
    O relatório mostra que os mais afetados estão em países de baixa e média renda, especialmente adolescentes e jovens entre 13 e 29 anos. Em alguns lugares, até 24% dessa faixa etária relata sentir-se solitária — mais do que o dobro dos índices em países mais ricos.
    E não para por aí. Grupos como idosos, pessoas com deficiência, LGBTQIA+, indígenas e refugiados enfrentam mais obstáculos para criar vínculos sociais. As causas? Saúde frágil, baixa escolaridade, viver só, falta de políticas públicas e até o uso excessivo das redes sociais.
    As consequências são graves: além da tristeza, a solidão pode aumentar o risco de AVC, diabetes, depressão, ansiedade e até morte precoce. E o custo não é apenas humano — a sociedade também paga a conta em saúde, educação e emprego.
    Em tempos de hiperconectividade, repensar nossas conexões reais talvez seja mais urgente do que nunca.

domingo, 6 de julho de 2025

REFORÇO NA SAÚDE DE CAMPO MAIOR: AMBULÂNCIAS E NOVOS EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS MELHORAM ATENDIMENTO À POPULAÇÃO



    saúde pública de Campo Maior (PI) recebeu nesta semana dois importantes reforços que prometem melhorar significativamente o atendimento à população. A primeira novidade foi a entrega de duas ambulâncias novas para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), resultado de uma articulação entre o governo federal e as lideranças locais. Os veículos são modernos, equipados com suporte avançado de vida, e já começaram a operar na cidade e nas comunidades vizinhas.
    Segundo a coordenação do SAMU, essas ambulâncias chegam em um momento crucial, pois a frota anterior apresentava desgaste e não atendia com eficiência à crescente demanda. Com o reforço, será possível reduzir o tempo de resposta em emergências e ampliar a cobertura nas zonas rurais.
    A segunda boa notícia veio com a entrega de um novo kit de instrumentos cirúrgicos ao Hospital Regional de Campo Maior, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI). Os materiais permitirão a realização de mais procedimentos no próprio município, reduzindo o encaminhamento de pacientes para Teresina. O kit inclui pinças, bisturis, tesouras e outros instrumentos essenciais para cirurgias de pequeno e médio porte.
    De acordo com a direção do hospital, a chegada dos equipamentos representa um salto na capacidade técnica da unidade, além de oferecer mais conforto e segurança aos pacientes. “Com esses instrumentos, conseguimos dar mais autonomia aos nossos profissionais e mais agilidade nas cirurgias eletivas e de urgência”, afirmou a diretora clínica da unidade.
    As duas ações integram um esforço conjunto para fortalecer a rede pública de saúde em Campo Maior, que, apesar dos desafios, mostra avanços importantes. A população celebra as melhorias, mas também cobra que as conquistas se mantenham com manutenção adequada, equipes bem treinadas e continuidade nos investimentos.